Cai resistência do paulistano à redução da velocidade nas vias

***FOTO EMBARGADA PARA INTERNET-CAPA DIÁRIO DE SP*** SÃO PAULO, SP, 07.10.2015: TRÂNSITO-SP - Placa de sinalização de trânsito com o número 5 (adesivo) sobre o número 6 na avenida Salim Farah Maluf, sentido marginal Tietê, na altura da praça Armando Miranda, no bairro Quarta Paradana, na zona leste de São Paulo (SP). Prefeitura de São Paulo reduziu o limite de velocidade de 60 km/h para 50 km/h na avenida Salim Farah Maluf (entre a ponte do Tatuapé e a avenida Professor Luís Ignácio de Anhaia Melo). Ao todo, 11,3 km de vias da capital terão nova velocidade. (Foto: Julia Chequer/Folhapress)
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CICLOVIAS – Outro item cuja aprovação teve melhora significativa foi para a construção e ampliação de ciclovias e ciclofaixas: passou de 59% em 2015 para atuais 68%

Cresceu a aprovação do paulistano de políticas municipais para a mobilidade urbana, segundo estudo publicado pela Rede Nossa São Paulo, nesta segunda-feira (19). Um dos temas mais espinhosos das propostas para mobilidade, a redução da velocidade máxima nas principais vias de São Paulo obteve leve melhora na aprovação do cidadão, mas continua encontrando resistência. Metade dos entrevistados disse ser contra e 47%, a favor. Em 2015, 53% eram contrários e 43% favoráveis.

Dos cinco principais candidatos à Prefeitura de São Paulo, apenas Fernando Haddad (PT) – autor da proposta – e Luiza Erundina (PSOL) disseram que vão manter a redução e até aprimorá-la. Celso Russomanno (PRB) e João Doria (PSDB) prometeram revisar a medida e Marta Suplicy (PMDB) afirmou que pretende aumentar o limite de velocidade nas marginais Pinheiros e Tietê.

De acordo com a pesquisa, o apoio à construção de mais corredores e faixas reservadas para ônibus se manteve estável, com leve melhora – 92%, ante 90% em 2015. A abertura de ruas e avenidas exclusivamente para pedestres, como o caso da avenida Paulista, foi o item que teve maior crescimento de satisfação. A medida é apoiada por 76% dos paulistanos, 12 pontos percentuais a mais do que em 2014.

Outro item cuja aprovação teve melhora significativa foi para a construção e ampliação de ciclovias e ciclofaixas: passou de 59% em 2015 para atuais 68%. O estudo aponta que a satisfação com aspectos referentes à locomoção melhorou de uma forma geral. As faixas de pedestres – quantidade e localização – obtiveram as maiores notas. A situação do trânsito e a poluição, as piores.