ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) – Políticos tradicionais, religiosos, pais de jovens militares. O perfil “bom moço” vale para o republicano Mike Pence, 57, e o democrata Tim Kaine, 58, respectivos vices dos presidenciáveis Donald Trump e Hillary Clinton.
O site “Politico” antecipava que o único debate da dupla, na terça (4), seria um lembrete de que “candidatos podem ser tediosos, sem apavorar meia nação”. Ataques aos cabeças-de-chapa, contudo, deram sal ao duelo.
A estratégia de Kaine: desafiar seu rival a defender o “indefensável” Trump. Ele cobrou que o bilionário divulgue seu Imposto de Renda, praxe em eleições e disparou: “Trump ama ditadores”.
Pence evocou escândalos de Hillary como secretária de Estado, quando ela usou e-mail privado, e o fato de a Fundação Clinton ter aceitado doações de governos e cidadãos estrangeiros.
Quando Kaine elencou insultos de Trump a minorias, o republicano rebateu: eram “uma fração” ante Hillary dizendo que metade dos seguidores do rival cabia numa “cesta de deploráveis”.
No debate dos vices, Trump deu um jeito de não sair dos holofotes, compartilhando em tempo real tuítes como “Kaine parece um patife de um filme do Batman”.
