A partir de 20 de novembro, zona azul será apenas digital na capital

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REEMBOLSO – Quem já comprou as folhas de papel deverá ir até a Gerência Comercial da CET para pedir reembolso do valor gasto; sistema começou a funcionar em 11 de julho

A partir do dia 20 de novembro, a venda do zona azul será feita exclusivamente por meio de aplicativos de celular. Os boletos de papel colocados nos painéis dos carros não serão mais aceitos. A comercialização está disponível nos aplicativos Serttel, Estapar, Digipare e Inova, que podem ser baixados em celulares Android e IOS. Quem já comprou as folhas de papel deverá ir até a Gerência Comercial da CET para pedir reembolso do valor gasto.

Quem não quiser comprar os créditos diretamente nos aplicativos terá que adquirir Cartões de Zona Digital em pontos de venda fixos autorizados pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).

Os cartões terão um código que poderá ser inserido nos aplicativos para que o pagamento seja validado. Trezentos PDVs já funcionam para a venda do cartão. Segundo a CET, outros 1.000 entrarão em funcionamento. A relação dos pontos de venda estão disponíveis para consulta no site da CET.

A fiscalização do Zona Azul Digital é exclusivamente eletrônica. Equipados com uma máquina, os agentes da CET verificam, inserindo a placa do carro, se o pagamento pela vaga de estacionamento foi ou não efetuado.

O Zona Azul começou a funcionar no dia 11 de julho. Desde então, foram vendidos 750 mil cartões. Uma reportagem da Folha, porém, mostrou que muitos usuários ainda se sentem inseguros com a eficácia do sistema.

Segundo a prefeitura, o objetivo da digitalização do sistema é combater a evasão de receitas. Segundo a CET, a prefeitura perdeu, em 2015, R$ 50 milhões por conta de fraudes e falsificações de bilhetes de papel.

Em julho, a reportagem da Folha testou o funcionamento dos aplicativos de Zona Azul, e constatou que, apesar do uso fácil, o sistema pode enfrentar problemas por conta da qualidade da internet no celular utilizado e o ponto de acesso.