O desemprego no país foi de 11,8%, em média, no trimestre de agosto a outubro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No período, o número de desempregados no Brasil foi de 12 milhões de pessoas. São cerca de 195 mil desempregados a mais do que no trimestre de maio a julho, mas o resultado é considerado estável pelo IBGE. Em um ano, são 3 milhões de pessoas a mais sem emprego, um aumento de 32,7%.
Em comparação com a divulgação anterior da pesquisa, com dados do terceiro trimestre (de julho a setembro) deste ano, os números são os mesmos. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (29) e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE. A pesquisa não usa só os trimestres tradicionais, mas períodos móveis (como fevereiro, março e abril; março, abril e maio etc.).
Em um ano, o total de trabalhadores caiu 2,6%, o que equivale a cerca de 2,4 milhões de pessoas. Já o rendimento real (ajustado pela inflação) do trabalhador ficou, em média, em R$ 2.025, crescimento de 0,9% na comparação com o trimestre de maio a julho (R$ 2.006), mas queda de 1,3% em relação ao mesmo trimestre de 2015 (R$ 2.052).
O número de empregados com carteira assinada ficou em 34 milhões, queda de 0,9% na comparação com o trimestre de maio a julho, ou 303 mil pessoas a menos com carteira. Em um ano, o país perdeu 1,3 milhão de carteiras, queda de 3,7%.
Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua. São pesquisadas 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios. O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.