‘Interlagos não foi o plano ‘A”, diz Sturm sobre local da Virada

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“Interlagos não foi o plano ‘A’. Foi o ‘C’ ou ‘D’, porque o Pacaembu e o Ibirapuera não eram possíveis.” André Sturm, nomeado secretário municipal da Cultura para a gestão João Doria, quase descarta a ideia de levar os grandes shows da Virada Cultural para o autódromo e disse, em entrevista coletiva, que o evento continuará no centro, com duração de 24 horas, mas sem os “grandes palcos”.

Incomodado, tentando minimizar o desgaste causado pelo anúncio de confinar a Virada em Interlagos, Sturm disse que o plano não tem a ver com “murar” o evento, mas concentrar num só lugar os palcos que atraem multidões, já que grandes shows no centro “desvirtuam” a ideia do festival, que é fazer com que as pessoas circulem por ali.

Ele também afirmou que, caso a lotação máxima de Interlagos não passe mesmo de 80 mil pessoas, que é o público de festivais como o Lollapalooza, por exemplo, o autódromo será descartado como opção para receber os shows. Não há ainda, no entanto, uma alternativa a Interlagos.

“A Virada será no centro da cidade, terá 24 horas, terá uma programação diversificada, terá nomes conhecidos, nomes desconhecidos, nomes cults, nomes pops”, disse Sturm. “O evento permanece no centro e será mais descentralizado do que ele já foi.”