O governo do Estado do Rio montou um forte esquema de segurança para a manifestação de servidores marcada para esta segunda-feira (12). Os manifestantes se concentram, ainda em pequeno número, em frente à Alerj (Assembleia Legislativa do Rio).
A PM montou barreiras de homens nas ruas de acesso à Alerj e faz revistas em todos os que passam. Os homens fazem um perímetro e cercam todos os lados da manifestação.
A equipe de reportagem da Folha de S.Paulo teve a mochila revistada na barreira policial da rua São José, assim como outros jornalistas identificados com crachá de imprensa.
Veículos e policiais do Batalhão de Choque da PM estão posicionados em ruas laterais do centro.
Muitos servidores ainda não conseguiram se aproximar do prédio da Assembleia Legislativa.
Em frente à Assembleia há um grupo de policiais do Batalhão de Grandes Eventos. Eles estão equipados com capacetes e coletes reforçados anti-motim.
A Alerj permanece, desde o mês passado, cercada por grades de ferro. Os deputados cancelaram as votações do dia, transferidas para a próxima quarta-feira (14).
Às 11h30, manifestantes comemoraram a chegada do caminhão de som. O cordão policial postado na avenida presidente Antônio Carlos, que dá acesso à Alerj, abriu para a passagem do caminhão.
O clima é de tensão com o grande efetivo de segurança, já que, na segunda-feira passada, policiais e manifestantes entraram em confronto por cerca de seis horas ininterruptas.
O movimento dos servidores tem integrantes das policias Civil e Militar, bombeiros, agentes penitenciários, funcionários da Justiça, educação, saúde e cultura.
Até as 11h45 não havia sido registrado qualquer tipo de tumulto.
LUCAS VETTORAZZO
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS)