Governo amplia para R$ 9.000 limite de renda do Minha Casa, Minha Vida

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O governo federal anunciou nesta segunda-feira (6) o aumento do limite de renda para participação do programa Minha Casa, Minha Vida e a meta de contratação de 610 mil unidades habitacionais em 2017. A informação sobre o aumento do teto da renda foi antecipada pela Folha de S.Paulo em janeiro.

O presidente Michel Temer participou do evento, no Palácio do Planalto, que contou com uma plateia repleta de representantes do setor de construção civil. O limite de renda mensal para participação no programa foi ampliado. Na faixa 1,5, o teto passa de R$ 2.350 para R$ 2.600. Na faixa 2, o limite sobe de R$ 3.600 para R$ 4.000.

Na faixa 3, que contempla financiamentos com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), o teto aumenta de R$ 6.500 para R$ 9.000.

“Esse mecanismo amplia a quantidade de pessoas que terão acesso e atinge a classe média com o programa Minha Casa, Minha Vida”, afirmou o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira.

O ministro destacou que medida amplia em R$ 8,5 bilhões o volume de recursos de financiamento e subsídios destinados à habitação. O montante passa de R$ 64,4 bilhões para R$ 72,9 bilhões. A maior parte dos subsídios, de R$ 1,2 bilhão, será do FGTS, segundo Oliveira. A União responde por R$ 200 milhões em subsídios.

O argumento do governo é que a proposta irá aumentar o emprego no setor de construção, além de facilitar o acesso do brasileiro à casa própria. A meta de contratações envolve todas as faixas: 170 mil para a faixa 1; 40 mil para a faixa 1,5; e 400 mil para as faixas 2 e 3. As mudanças já foram aprovadas pelo Conselho Curador e começam a valer após a publicação de uma resolução.

 

COMO FICA

Teto de renda mensal

Faixa 1,5

sobe de R$ 2.350 para R$ 2.600

 

Faixa 2

sobe de R$ 3.600 para R$ 4.000

 

Faixa 3

sobre de R$ 6.500 para R$ 9.000.