Donald Trump assina novo decreto anti-imigração e poupa iraquianos

The prime minister of Canada received a surprise shout-out during Donald Trump's first speech to a joint session of the U.S. Congress, in an address Tuesday that carried more than one reference to the northern neighbour. President Donald Trump addresses a joint session of Congress on Capitol Hill in Washington, Tuesday, Feb. 28, 2017. THE CANADIAN PRESS/AP-POOL, Jim Lo Scalzo
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Depois de adiar por duas semanas o anúncio do novo decreto proibindo a entrada de cidadãos de países de maioria muçulmana, o presidente Donald Trump assinou nesta segunda-feira (6) o texto, que traz como principal mudança a retirada do Iraque da lista das nações vetadas. Com o novo decreto, ficam proibidos de entrar no país por 90 dias, a partir de 16 de março, cidadãos de Síria, Líbia, Irã, Iêmen, Somália e Sudão.

A justificativa para que as novas regras não passem a valer imediatamente, como foi no primeiro decreto, de 27 de janeiro, é tentar reduzir erros em sua aplicação e o caos nos aeroportos, segundo um funcionário da Casa Branca ouvido pela agência de notícias Reuters.

A grande preocupação do governo Trump, contudo, é tornar o novo texto menos questionável na justiça que o primeiro, que foi suspenso por uma liminar há mais de um mês – e teve três derrotas em sequência em tribunais.

A nova ordem, por exemplo, especifica que quem tiver o green card ou um visto válido nesta segunda-feira (6), dia da assinatura, não será afetado. Esse foi um dos pontos mais contestados do primeiro decreto, já que 60 mil vistos foram cancelados – e muitas pessoas com residência permanente no país, barradas.