‘Paciência estratégica’ com a Coreia do Norte acabou, diz secretário de Trump

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A política da “paciência estratégica” dos EUA com a Coreia do Norte chegou ao fim, disse o secretário de Estado Rex Tillerson durante visita à Coreia do Sul nesta sexta-feira (17).
O secretário do governo Trump afirmou que ações militares são uma opção caso o governo norte-coreano “eleve a ameaça do seu programa de armas a um nível que os EUA acreditem que exigem uma ação”.
“Deixe-me ser bem claro. A política de paciência estratégica terminou. Estamos explorando um novo leque de medidas diplomáticas e de segurança”, acrescentou, ao ressaltar que ameaças à Coreia do Sul requerem uma resposta apropriada.
Segundo Tillerson, os EUA estão explorando novas medidas econômicas, diplomáticas e de segurança e contra o país asiático. Ele iniciou na quarta-feira (15) sua primeira visita oficial à Ásia com o objetivo de encontrar nova estratégia para lidar com a Coreia do Norte, depois de duas décadas de esforços frustrados para frear as investidas nucleares do regime. A viagem começou no Japão e se encerra neste sábado na China.
Desde o início de 2016, o regime do ditador Kim Jong-un fez dois testes nucleares e lançou dezenas de mísseis balísticos. Apenas na última semana, foram quatro lançamentos. Especialistas acreditam que, em alguns anos, a Coreia do Norte desenvolverá mísseis nucleares com capacidade de alcançar os Estados Unidos.
ENVOLVIMENTO DA CHINA
O secretário americano tem instado a China a aplicar sanções à Coreia do Norte. Tillerson também quer que o governo chinês retire a punição aplicada à Coreia do Sul por ter posicionado um sistema antimíssil americano.
A China alega que o sistema de radar representa uma ameaça à sua segurança, apesar de a Coreia do Sul ter garantido que o sistema tem o único de objetivo de proteger o país contra ataques da Coreia do Norte.
Além de apelar para que a Coreia do Norte pare com testes nucleares e balísticos, a China quer que os EUA e a Coreia do Sul encerrem os exercícios militares conjuntos e procurem o diálogo com o regime em Pyongyang.

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