Justiça retira todas as armas nos fóruns do Estado de São Paulo

SÃO PAULO, SP, 22.05.2017: ARMAS-ENTREGA - Armas expostas na cerimônia de entrega de 37 fuzis para as polícias Civil e Militar em São Paulo. As armas são frutos de apreensões e estavam vinculadas a processos, sob custódia do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A medida segue o decreto nº 8.938, de 12/12/2016, que regulamenta a lei nº 10.826, de 20/12/2016, sobre entrega de armas apreendidas. (Foto: Marivaldo Oliveira/Código19/Folhapress)
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As armas de todos os fóruns do Estado de São Paulo foram removidas pelo TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo) e levadas a depósitos, onde será feita triagem e o encaminhamento pertinente de cada armamento. Segundo o tribunal, a remoção ocorreu em um “esforço concentrado” entre os dias 22 e 27 de junho.

Após roubo de armas nos fóruns de Guarujá, no dia 3, e de Diadema, no dia 17 do mês passado, novos procedimentos foram anunciados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e pelo TJ-SP no último dia 19, após reunião entre representantes dos órgãos da Justiça e do Estado.

Na ocasião, definiu-se uma “logística mais apurada” para que, em curto espaço de tempo, pudesse ser removido maior número de armas de fóruns para os Comandos de Policiamentos de Área da Polícia Militar. A prioridade passou a ser a transferência das armas de maior potencial lesivo.

De acordo com o TJSP, em decorrência das ações já realizadas nos últimos meses, 15.543 armas foram encaminhadas ao Exército para destruição, sendo que o tribunal agilizou os procedimentos junto ao Comando do Exército para que um número maior passasse a ser recebido e destruído semanalmente.

“Dessa maneira, o TJSP conseguiu resolver a grande dificuldade que tinha em termos de segurança nos fóruns do Estado para a guarda de armas, com o trabalho conjunto da Comissão de Segurança Pessoal e de Defesa das Prerrogativas dos Magistrados, das Assessorias Policiais Militar e Civil, da Secretaria de Primeira Instância e dos juízes assessores da Presidência e da Corregedoria-Geral de Justiça”, divulgou o tribunal.