PF faz operação para prender suspeitos de pedofilia em 14 Estados

Newton Menezes/Futura Press/Folhapress

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (25), a segunda fase de uma megaoperação para combater a exploração sexual de crianças e o compartilhamento de pornografia infantil na internet.
A operação Glasnost envolve cerca de 350 agentes federais, que vão cumprir 72 mandados de busca e apreensão, três de prisão preventiva e outros dois de condução coercitiva em 51 cidades nos Estados de Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Ceará, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Piauí, Pará e Sergipe.

A ação desta terça é um desdobramento da primeira fase da operação, deflagrada em novembro de 2013, quando foram cumpridos 80 mandados de busca e prisão e realizadas 30 prisões em flagrante por posse de pornografia infantil.
Não ocasião, foram ainda identificados e presos diversos abusadores sexuais, bem como resgatadas vítimas, com idades entre cinco e nove anos.

Os suspeitos foram identificados a partir do monitoramento de um site russo, que era utilizado como uma espécie de “ponto de encontro” de pedófilos em todo o mundo. Brasileiros e estrangeiros compartilhavam pornografia infantil por meio do site. Também foram encontradas muitas crianças vítimas de abuso.
Os suspeitos produziam e armazenavam fotos e vídeos de crianças, adolescentes e até bebês, muitos deles sendo abusados sexualmente por adultos, e as enviavam para contatos no Brasil e no exterior.
Anteriormente à ação desta segunda, os policiais federais já haviam cumprido medidas urgentes em cidades como Osasco (SP), Presidente Prudente (SP), Porto Alegre (RS), Vila Velha (ES), Jundiaí (SP), Praia Grande (SP), Campo Grande (MS) e Cachoeira do Itapemirim (ES) para identificar casos concretos de abusos sexuais contra crianças. Também foram presos os abusadores e identificadas as vítimas dos abusos.

Operação

O nome “Glasnost” faz uma referência ao termo russo que significa transparência. A palavra foi escolhida porque a maior parte dos investigados utilizava servidores russos para a divulgação de imagens de menores na internet e para realizar contatos com outros pedófilos ao redor do mundo.

(Folhapress)

Crédito: Futura Press