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Palmeiras cai na Libertadores e vê plano para 2017 fracassar

A Libertadores, grande objetivo traçado para 2017, acabou para o Palmeiras. O time alviverde foi eliminado nesta quarta-feira (9), em pleno Allianz Parque, pelo Barcelona-EQU, com derrota por 5 a 4 nos pênaltis, após vitória por 1 a 0 no tempo normal. Moisés fez o gol alviverde com a bola rolando, que não foi suficiente para garantir a classificação às quartas de final, e Bruno Henrique e Egídio desperdiçaram as cobranças decisivas.

Precisando fazer gols após perder o jogo de ida em Guaiaquil por 1 a 0, o time paulista começou o jogo nervoso, abusando dos chutões e sem nenhuma organização. A entrada de Moisés no intervalo arrumou o meio-campo, e o time poderia ter até matado a partida no tempo normal, mas, nas penalidades, os equatorianos se deram melhor.

Com o triunfo, o Barcelona agora fica no aguardo do vencedor do duelo entre Santos e Atlético-PR, que se enfrentam nesta quinta-feira (10). No jogo de ida, em Curitiba, o Santos venceu por 3 a 2.

No jogo, Cuca percebeu que seu time não tinha um mínimo de organização e criação e resolveu mexer no intervalo do jogo. A alternativa foi colocar Moisés no lugar de Roger Guedes. A troca animou a torcida e melhorou o time quase que de maneira instantânea. Todos procuravam o camisa 10 na hora da distribuição.

Para completar, ele abriu o placar aos 7 minutos, após receber de Dudu em contra-ataque, limpar a marcação e finalizar de esquerda. Vale destacar que o meio-campista passou por operação no joelho e teve a previsão de nove meses de recuperação. Em pouco mais de cinco meses, já voltou.

Depois de um primeiro tempo amarrado e com poucas chances de gol, o segundo tempo teve um início avassalador. Além do gol de Moisés, o estádio viu duas bolas na trave, uma para cada lado. Pelos equatorianos, Jonatan Álvez aproveitou contra-ataque para chutar cruzado e ver a bola bater no pé do poste de Jaílson. A resposta alviverde veio com Keno, que aproveitou cruzamento e chutou de primeira. A bola parou no travessão.

No momento dos pênaltis, o Barcelona começou batendo e converteu as suas quatro primeiras cobranças, com Alvez, Oyola, Segundo Castillo e Caicedo. Já o Palmeiras viu Guerra, Tchê Tchê e Keno acertarem, mas Bruno Henrique parou em defesa de Banguera.

Na quinta cobrança, Jailson fez o Allianz Parque vibrar ao defender o pênalti de Díaz, e logo depois Moisés, herói alviverde no tempo normal, deixou tudo igual: 4 a 4. Mas nas cobranças alternadas, melhor para os equatorianos: Ayoví fez o gol, e Egídio bateu fraco, parando em Banguera. Fim do sonho palmeirense.

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