A comissão de arbitragem da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) isentou de culpa o árbitro Elmo Alves Resende Cunha, o assistente Fabrício Vilarinho da Silva e o adicional Eduardo Tomaz de Aquino no lance que originou o gol de mão do atacante Jô na vitória do Corinthians sobre o Vasco por 1 a 0, neste domingo (17), no Itaquerão, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro.
A jogada aconteceu aos 28 minutos do segundo tempo. Após um cruzamento fechado de Marquinhos Gabriel, o atacante corintiano se atirou para tentar marcar de cabeça, mas a bola bateu em seu braço e entrou.
“Foi um gol de mão. Ouvimos o árbitro, ouvimos o adicional e ouvimos o assistente número 1. Eles deram as explicações e entendemos. Não achamos que seja para punição. Não foi por falta de concentração”, disse o chefe da comissão de arbitragem da CBF, o Coronel Marcos Marinho.
“Apesar de estar bem posicionado, o árbitro [Elmo Alves Resende Cunha] diz que não conseguiu ver porque tinha muita gente na frente. O adicional [Eduardo Tomaz de Aquino] que poderia ter visto, não viu. Ele estava com o lance na trave, do gol ou não gol. Ele fixa o olhar na trave e não vê o lance do movimento do Jô. A trave ficou bem na frente”, explicou Marinho.
O chefe da comissão de arbitragem também evitou condenar o atacante corintiano. “Não tem como condenar. Durante o jogo, a adrenalina está muito alta. Ele afirmou que não sentiu a bola tocar em sua mão. Pode ser que agora revendo o lance, ele confirme o toque”, completou.