Horário de verão está mantido neste ano, diz governo

Plano Piloto, Brasília, DF, Brasil 1/1/2017- O ano de 2017 começou com alterações no horário do Eixão do Lazer. Neste domingo (1º), a via tradicionalmente sem carros das 6 às 18 horas ficou aberta para caminhadas, corridas, bicicletas, patins, skates, das 7 às 19 horas. Alteração será mantida em janeiro e, a depender do resultado da pesquisa, permanecerá até 19 de fevereiro, último dia do horário de verão neste ano. Foto: Andre Borges/Agência Brasília
Único jornal diário gratuito no metrô

O Ministério de Minas e Energia confirmou nesta segunda-feira (25) que haverá horário de verão neste ano.
Pela regra atual, o horário de verão entra em vigor no terceiro domingo de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro. A mudança vale para Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
O governo chegou a cogitar o fim do horário de verão, mas optou por manter pelo menos até este ano.
Uma pesquisa pode ser feita para avaliar a implementação do horário de verão em outros anos. A definição caberá ao Palácio do Planalto, segundo o ministério.

Na noite de domingo (24), em reunião no Palácio do Jaburu, o presidente havia afirmado que pretendia manter o horário de verão, mas que aguardava posicionamento da pasta, o que se confirmou nesta segunda.
No encontro, a equipe presidencial considerou que o horário de verão já se tornou um hábito dos brasileiros e que a mudança pode criar um desgaste desnecessário ao presidente.
A discussão da mudança ocorre no momento em que o peemedebista tenta barrar nova denúncia contra ele, desta vez por obstrução judicial e organização criminosa.
Desde 2008, um decreto presidencial estabelece as datas para o início e término do programa de economia de energia.

A última edição foi de 16 de outubro de 2016 a 19 de fevereiro de 2017. No período, a economia foi de R$ 159,5 milhões, decorrentes da redução do uso de usinas termelétricas para complementar a geração de energia.
O valor ficou abaixo do verificado na edição anterior (2015/2016), quando foram poupados R$ 162 milhões.

A economia reflete o maior uso de iluminação natural neste período, quando os relógios são adiantados em uma hora nos Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.
A alteração não vigora nos Estados do Norte e Nordeste.
O horário de verão vem perdendo importância. Nos últimos anos, o horário de pico no consumo de energia se deslocou do início da noite para o início da tarde, principalmente no verão, quando um maior número de aparelhos de ar condicionado está em operação.

O programa foi instituído pela primeira vez no Brasil no verão de 1931/1932 e vem sendo adotado continuadamente desde 1985.

(FOLHAPRESS)
Foto: Andre Borges/ Agência Brasília