Os motoristas de vans escolares, motoboys e motoristas de fretados se uniram, nesta segunda-feira (28), em São Paulo, em apoio à paralisação dos caminhoneiros. Também houve atos nos trilhos da Companhia Paulista dos Trens Metropolitanos (CPTM).
Os condutores das vans se manifestam em três avenidas da capital paulista. Os organizadores estimam que 600 carros participaram do ato, que teve início por volta das 7h, e teve como destino a Avenida Paulista. Os manifestantes começaram a se concentrar na região do Masp às 10h.
Em carreata, cerca de 200 carros fecharam duas faixas da Avenida 23 de Maio, na zona sul. Por volta das 9h30, os motoristas estavam entre o Aeroporto de Congonhas e o Parque do Ibirapuera, na altura de Indianópolis. Eles saíram da Avenida Cupecê, na zona sul, às 7h30. Outros 300 veículos ocuparam a pista expressa da Marginal do Tietê. Aproximadamente 100 se locomoveram pela Avenida Jacu Pêssego, também em direção à Paulista.
O condutor Edmilson Andrade, um dos organizadores do ato, afirma que cerca de 200 mil crianças podem ter ficado sem transporte escolar pela manhã. “As vans que têm combustível estão aqui protestando. Os motoristas que estão sem combustível deixaram seus carros em casa. Mas em um carro só, temos seis motoristas. Temos até mães de crianças que apoiam a nossa paralisação e participam do ato com a gente”, disse Andrade.
O protesto desta segunda-feira não foi organizado pelo sindicato da categoria. De acordo com Andrade, os manifestantes são condutores autônomos e se organizaram pelas redes sociais.
