Haddad fala em reajustar o Bolsa Família e congelar gás ao fazer campanha no NE

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A despeito das dificuldades do governo para fechar suas contas, o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, fez ontem duas promessas que implicam aumento de gastos. A primeira delas é reajustar em 20% o valor do benefício do Bolsa Família, que começaria a valer a partir de janeiro próximo, em caso de eleição do petista. A outra é estabelecer um teto de R$ 49 para o preço do botijão de gás.

As duas promessas foram feitas durante agenda de campanha no bairro Anil, na periferia de São Luís (MA). “As famílias estão sofrendo muito. Quem tem hoje um benefício de R$ 200, vai receber R$ 240”, afirmou ele. A medida, segundo ele, teria um impacto de cerca de R$ 5,5 bilhões, valor que seria obtido com o aumento da arrecadação de impostos proveniente da reativação da economia.

Sobre o preço do botijão de gás, Haddad disse que “em nenhum lugar do País” o produto custaria mais que R$ 49, ante preços atuais que variam de R$ 80 a R$ 85. Segundo ele, a Petrobrás praticaria uma política de preços nas refinarias que permitiria a fixação de um teto para o gás. O petista disse que o gás responde hoje por cerca de 4% do faturamento da empresa.

Ao lado do governador Flávio Dino (PCdoB), Haddad declarou que o Nordeste será o responsável pela “grande virada” na disputa eleitoral. “O Nordeste está dando uma resposta. Nós vamos roubar 1 ponto porcentual dele (Jair Bolsonaro, presidenciável do PSL) por dia e trazer para nós”, afirmou o candidato do PT.

 

 

Foto: Ricardo Stuckert

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