Funcionários públicos municipais de SP aderem à movimento grevista

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Depois dos trabalhadores da Educação, outros funcionários públicos da cidade de São Paulo entraram em greve nesta segunda-feira (4), informou o G1. A decisão foi tomada em uma assembleia que reuniu várias categorias em frente à Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá.
Depois de aprovar a greve, os manifestantes caminharam até a Câmara Municipal. Os funcionários públicos querem que a reforma previdenciária do município seja revogada. O projeto aprovado pelos vereadores da capital aumentou de 11% para 14% a contribuição dos servidores municipais.
Algumas escolas não abriram nesta segunda. Na Escola Municipal Doutor Miguel Vieira Ferreira, em Cidade Dutra, na Zona Sul da capital, não houve o movimento típico de volta às aulas. Na porta, os pais encontraram um cartaz escrito a mão informando que a unidade está em greve.
As mães reclamam que não tem com quem deixar os filhos para poderem ir trabalhar. “Tem que voltar a trabalhar, entendeu? E com ele em casa, é um pouco complicado, deixar ele em casa sozinho”, disse Bianca Guedes, mãe de aluno.
Em nota, a Prefeitura afirma que está monitorando o movimento dos servidores municipais “com o objetivo de mitigar eventuais transtornos à população.” O texto ainda alega que na última sexta-feira “os chefes de gabinete de todas as secretarias foram orientados a cumprir o que a lei determina: relatar o controle de presença dos servidores.”
No dia 26 de dezembro de 2018, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em segunda votação, a Reforma da Previdência dos servidores municipais. Foram 33 votos favoráveis e 17 contra. O texto foi sancionado pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) no dia 27.

Foto: ROGERIO CAVALHEIRO