Deputado leva carne estragada à CPI da Merenda e gera bate-boca

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A CPI da Merenda na Assembleia Legislativa de São Paulo teve bate-boca na manhã desta terça (9) após o deputado Alencar Santana Braga (PT) levar para o plenário uma embalagem de carne estragada que, segundo ele, foi descartada por uma escola estadual de Mauá (Grande SP).

Segundo Braga, a embalagem de carne foi recuperada do lixo por um aluno da escola. Apesar de ter sido descartada, a carne estava dentro do prazo de validade. A exposição da carne estragada aconteceu durante a oitiva do corregedor-geral do Estado, Ivan Agostinho. A Corregedoria, ligada ao governo Geraldo Alckmin (PSDB), concluiu em relatório em março deste ano que a suposta máfia da merenda não causou danos ao Estado.

O órgão pediu punições administrativas a dois servidores estaduais: Dione Pavan, da Secretaria de Educação, que “perdeu” um documento referente à compra de merenda investigada, e Luiz Roberto dos Santos, o Moita, ex-chefe de gabinete da Casa Civil e atualmente funcionário da CPTM.

O episódio com a carne irritou os deputados da base governista que compõem a CPI. Barros Munhoz (PSDB) rebateu a provocação dizendo que a carne era da Friboi – empresa, segundo ele, beneficiada por políticas petistas sob Lula e Dilma Rousseff. Foi o início do bate-boca.

Enquanto os petistas insistiam que a merenda no Estado é de má qualidade, deputados da base rebatiam dizendo que o PSDB não tem nenhum tesoureiro preso – em alusão a ex-tesoureiros do PT presos na Operação Lava Jato.

A reunião da CPI ocorreu sem a presença de estudantes no plenário. A decisão de proibir a entrada foi do presidente do colegiado, Marcos Zerbini (PSDB), que argumentou que o barulho dos alunos em protesto atrapalharia os depoimentos.

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