Falha na linha 3-vermelha causa filas e plataformas cheias no Metrô de SP

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Os usuários da linha 3-vermelha do Metrô paulista ainda enfrentam nesta quinta-feira (10) problemas para embarcar nos trens devido à uma falha no sistema de sinalização, que começou por volta das 17h desta quarta (9).
O Metrô informou que, para evitar que as plataformas fiquem lotadas, a companhia realiza um controle de fluxo de entrada nas catracas de todas as estações da linha 3-vermelha. Segundo a companhia, é mais seguro o usuário permanecer na fila na catraca do que ter concentração de pessoas na plataforma.
Do lado de fora de várias estações da linha 3-vermelha, os passageiros enfrentam enormes filas para conseguir embarcar, principalmente entre as estações Belém e Dom Pedro 2°, onde o problema se concentra.
A companhia informou ainda os trens circulam com velocidade reduzida e maior intervalo de parada entre as estações Belém e Dom Pedro 2°, no sentido Corinthians-Itaquera. No sentido contrário, segundo o Metrô, os trens circulam normalmente. Contudo, a lentidão na linha 3-vermelha também reflete nas demais linhas do sistema, como a linha 1-azul, a linha 2-verde e linha 4-amarela.
A falha no equipamento de sinalização aconteceu por volta das 17h desta quarta (9) durante o forte temporal que atingiu a cidade de São Paulo. A companhia chegou a fechar todos os acessos por volta das 19h30.
O Metrô informou que o transtorno na linha-3 não tem relação com a chuva. De acordo com a companhia, funcionários trabalham desde o final da tarde desta quarta para solucionar a falha, mas ainda não há previsão de quando o sistema será normalizado.
CRISE NO METRÔ
A receita obtida pelo Metrô com a exploração de publicidade no primeiro semestre deste ano foi duramente impactada pela crise econômica e chegou ao nível mais baixo dos últimos seis anos.
De acordo com dados obtidos pela Folha de S.Paulo via Lei de Acesso à Informação, os R$ 14,5 milhões arrecadados de janeiro a junho deste ano só ficam aquém dos R$ 12,8 milhões angariados com publicidade nos primeiros seis meses de 2010. Em todos os semestres seguintes os valores sempre superaram o patamar de R$ 16 milhões.

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)