Venda de imóveis novos em São Paulo aumenta 59,3% no mês de setembro

Prédios próximos a avenida Paulista em São Paulo. Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
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A venda de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo chegou a 1.717 em setembro. O volume é 59,3% superior ao total vendido em agosto (1.078 unidades) e 23,3% acima do comercializado em setembro do ano passado (1.392 unidades), de acordo com a Pesquisa do Mercado Imobiliário feita pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP).

Com esses números, setembro é o melhor mês do ano. Dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) indicam que a cidade de São Paulo registrou, em setembro, um total de 2.165 unidades residenciais lançadas, volume 83,9% superior ao de agosto (1.177 unidades) e 66,9% superior a setembro de 2015 (1.297 unidades).

Segundo os dados, foram comercializadas na capital paulista, de janeiro a setembro deste ano, 10.817 unidades residenciais, 21% a menos do que total vendido no mesmo período de 2015 (13.698 unidades). Os lançamentos tiveram queda de 27,9% nos primeiros nove meses do ano, com 10.172 unidades residenciais novas na cidade de São Paulo. No mesmo período do ano passado foram 14.099 unidades.

Os imóveis de dois dormitórios, com área útil entre 45 m² e 65 m² e faixa de preço entre R$ 225 mil e R$ 500 mil tiveram destaque nas vendas em setembro, com maior volume de vendas de imóveis na planta. Houve, também, crescimento das vendas e dos lançamentos de imóveis de 3 e 4 dormitórios no mês, em relação à média do período acumulado de janeiro a agosto.

O crescimento nos lançamentos foi de 351,8% para unidades de 3 dormitórios e de 700% em imóveis de 4 ou mais dormitórios. Já com relação às vendas, a alta foi de 179,9% para imóveis de 3 dormitórios e 156,7% para os de 4 dormitórios.

Para o presidente do Secov-SP, Flavio Amary, o aumento nas vendas e nos lançamentos registrado em setembro significa um novo ânimo da sociedade e dos empreendedores. “No entanto, insistimos na continuidade da redução da taxa de juros, para que o setor imobiliário retome suas atividades aos patamares normais e possa contribuir para a geração de emprego e renda e, consequentemente, com o aquecimento da economia”.