Professores municipais decidem manter a greve na capital paulista

SÃO PAULO, SP - 27.03.2017: PROFESSORES MUNICIPAIS FAZEM ATO EM SP - Professores municipais da cidade de São Paulo fazem ato em frente a sede da prefeitura na tarde desta segunda-feira (27), em defesa da categoria, qualificação profissional, segurança, condições de trabalho e contra a PEC 287. (Foto: Aloisio Mauricio /Fotoarena/Folhapress) ORG XMIT: 1293613
Único jornal diário gratuito no metrô

Os professores das escolas municipais de São Paulo decidiram, em assembleia realizada nesta segunda-feira (27), manter a greve da categoria, que ocorre desde o último dia 15. Segundo o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (Sinpeem), os docentes lutam contra as reformas da Previdência, trabalhista e do ensino médio, contra o Sampaprev (um novo modelo municipal de gestão previdenciária), em defesa dos direitos dos trabalhadores e por melhores salários.

De acordo com o Sinpeem, a adesão à paralisação atinge entre 55% e 60% das escolas. Durante a manifestação de segunda, uma comissão de negociação do sindicato foi recebida pelos secretários municipais de Relações Governamentais, Milton Lautenschlager; de Governo, Júlio Neto; e de Gestão, Paulo Antônio Uebel, além de uma assessora da Secretaria de Educação.

O presidente do sindicato, Claudio Fonseca, lembrou, durante a reunião, que a pauta de reivindicações da categoria – com questões salariais, funcionais, de formação e condições de trabalho – foi entregue em 15 de março, e cobrou uma posição do governo.

Segundo a direção do Sinpeem os secretários disseram que serão criados pelo menos cinco grupos de trabalho para discutir, nas mesas de negociação, questões relativas à saúde do trabalhador, infraestrutura das escolas, violência, funcional e módulo de pessoal.

A Secretaria Municipal de Educação disse, em nota, que “a greve ostenta uma pauta de reivindicações focada em assuntos nacionais. Para os assuntos de âmbito local, a prefeitura e a Secretaria de Educação estão, como sempre estiveram, abertas ao diálogo e à negociação com os professores”.