Palmeiras precisa de dois gols para avançar na Libertadores

Único jornal diário gratuito no metrô

Defesa que ninguém passa ou linha atacante de raça? Cuca sabe que a resposta, para seguir sonhando com a conquista da Libertadores depois do jogo desta quarta-feira (9), às 21h45, no Allianz Parque contra o Barcelona do Equador, é que o Palmeiras precisa dos dois.

O técnico alviverde, que está tirando a pressão sobre o elenco faz mais de uma semana, dizendo que o “mundo não acaba após a partida”, sabe também que o seu conhecimento sobre futebol vai ser colocado em xeque se a derrota por 1 a 0 no jogo de ida das quartas de final da Libertadores não for revertida.

Para fazer os dois gols que necessita, o time vai precisar construir mais jogadas de gol, o que não ocorreu no Equador. E, principalmente, melhorar a sua eficiência. Nos dois jogos que Cuca dirigiu o time alviverde na Libertadores, a média de gols feitos pela equipe diminuiu, apesar de a média de chutes ao gol ter se mantido no mesmo nível.

Os mapas de calor – ferramenta usada pelos estudiosos do futebol para saber onde cada jogador ficou durante o jog o- do encontro em Guayaquil dão a pista.

O Palmeiras não frequentou a área adversária. Por isso, a ainda não garantida escalação de Guerra, que tem sido decisivo nas assistências para finalização do time, foram 13 participações em 19, é muito importante.

Sem o artilheiro da equipe, Willian, machucado, Cuca deverá escalar Deyverson. Contratação mais cara da história do clube, por R$ 33 milhões, Miguel Borja, ficará novamente no banco.

Temor do técnico, o gol tomado em casa é um risco para o Palmeiras. O time dirigido por Guillermo Almada costuma atacar pelas laterais do campo. E todas as três vezes que atuou como visitante na Libertadores  -uma derrota e duas vitórias – procurou dominar a posse de bola. O que significa que os laterais do Palmeiras terão papel chave no sistema defensivo.