Muro de vidro da USP tem mais três painéis quebrados nesta sexta

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O muro de vidro que está sendo erguido para separar a raia olímpica da USP (Universidade de São Paulo) da Marginal Pinheiros, na zona oeste da capital paulista, voltou a ser quebrado na madrugada desta sexta-feira (20).
Três painéis amanheceram estilhaçados. Ainda não se sabe o que causou o dano.
Esta é a segunda vez que a estrutura é depredada em um intervalo de dois dias. Na quarta (18), um painel também foi encontrado quebrado.
A prefeitura informou que a USP vai registrar um boletim de ocorrência na polícia. “As áreas onde os vidros foram danificados ficarão isoladas para perícia. Em seguida, eles serão substituídos”, segundo trecho de nota.
Parte da estrutura foi inaugurada pelo então prefeito da capital paulista, João Doria (PSDB), no último dia 4, na semana em que ele deixou a prefeitura para disputar o governo do estado.
Inicialmente, o projeto da prefeitura era o de substituir o muro de concreto por gradis. No entanto, após queixas de frequentadores de que a mudança geraria aumento de ruído e de poluição atmosférica na raia olímpica, surgiu a ideia da instalação dos painéis de vidro.
Os painéis são feitos de vidro temperado com espessura de 10 mm, com película de proteção, cerca de cinco vezes mais resistente do que um vidro comum. Junto aos 2,2 km de extensão do muro serão instaladas câmeras do projeto “City Câmeras” para vigilância da área.
De acordo com a prefeitura, o projeto de R$ 15 milhões será custeado por empresas parceiras e não envolve despesas por parte da prefeitura ou da USP. Quando a obra estiver finalizada, o muro de concreto que existe junto à Marginal Pinheiros será derrubado.

HISTÓRIA
Construída em 1973 paralelamente à marginal, a raia olímpica é um conjunto esportivo destinado à prática do remo e da canoagem. Com 2.200 metros de extensão e cem metros de largura, foi usada em competições. Além de ser utilizada em regatas, costuma ser ponto de treinamento de atletas amadores.

(Folhapress)
Foto: Reprodução/TV Globo