Morre aos 76 anos Aretha Franklin, a ‘rainha do soul’

Único jornal diário gratuito no metrô

A cantora norte-americana Aretha Franklin, de 76 anos, morreu nesta quinta-feira (16), em casa, em Detroit, nos Estados Unidos. A informação foi confirmada por Gwendolyn Quinn, empresário da artista. Chamada de a Rainha do Soul ou Dama do Soul, Aretha Franklin virou ícone da música negra. Era apontada como referência e foi considerada a maior cantora de todos os tempos pela revista Rolling Stones.

Talentosa e com uma elevada habilidade artística e vocal, Aretha Franklin também interpretou jazz, rock, blues, pop e ópera.

Nos últimos dias, a imprensa informou que Aretha, com a saúde muito debilitada devido a um câncer no pâncreas, estava em casa para ficar mais próxima dos familiares. Apesar de notícias sobre a sua doença circularem há bastante tempo, a cantora sempre foi muito discreta com o assunto e nunca confirmou o caso. Agora, se apaga uma voz eterna e incomparável, um verdadeiro símbolo americano.

Uma das artistas mais influentes da música, recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade – a maior honraria civil concedida nos Estados Unidos – e a Medalha Nacional das Artes, além de receber 18 vezes o Grammy e ser a primeira mulher a entrar para o Hall da Fama do Rock & Roll.

Nascida em 25 de março de 1942 em Memphis, no Tennesee, ela começou cantando em Detroit, onde cresceu, na igreja do seu pai, o reverendo C.L. Franklin. Aretha Franklin cantou nas cerimônias de posse dos ex-presidentes dos Estados Unidos Bill Clinton e Barack Obama. Em fevereiro de 2017, anunciou a saída dos palcos e aproveitou a ocasião para comunicar que gravaria um último álbum com Stevie Wonder. Esse disco, no entanto, nunca foi lançado.

Sua última apresentação foi em novembro de 2017, em Nova York, em um evento da Fundação Elton John para o combate da Aids.

Foto: Abr