Fortuna em dólares e relógios do vice da Guiné-Equatorial vai para BC e leilão

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A fortuna de US$ 16 milhões confiscada do vice-presidente da Guiné-Equatorial Teodoro Ngueme Obiang no Aeroporto de Viracopos, sexta, 14, deverá ter dois destinos – cerca de US$ 1,4 milhão e R$ 50 mil em dinheiro vivo serão encaminhados ao Banco Central e as joias e relógios cravejados de diamantes vão a leilão.

Este é o procedimento de rotina em casos como o do vice da Guiné, flagrado pela Receita quando desembarcava em Campinas. Diante da resistência da comitiva do vice em entregar as chaves de duas malas – onde estava acondicionada a fortuna -, a Receita chamou a Polícia Federal.

Será aberto um processo de perdimento dos bens. A investigação abre prazo para a defesa se manifestar antes da execução de eventual sequestro. A Receita vai realizar as autuações, perdimento de bens, representações fiscais para fins penais e cautelares fiscais.

Em depoimento à PF, o auditor fiscal Alessandro Grisi Pessoa afirmou que a comitiva de Obiang levou 4 horas para entregar as chaves. A comitiva foi abordada às 9h35 da sexta. Em ação rápida e decisiva, a Receita abordou integrantes da equipe de Obiang e frustrou eventual tentativa de driblar a fiscalização.

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