Festa ganha as ruas e redes sociais; PM teve de agir na avenida Paulista

[the_ad id="63382"]

 

“Ele sim”, puxava do alto do carro de som da Avenida Paulista Marcelo Reis, coordenador do Revoltados Online e apoiador do presidente eleito Jair Bolsonaro. Com poucos registros de confusão – o principal na Paulista – e muitos fogos, a festa da vitória do candidato do PSL ganhou rapidamente as redes sociais – para quem ele fez o primeiro discurso – e milhares de pessoas foram as ruas de São Paulo, Rio, Porto Alegre e Brasília, entre outras cidades.

O figurino escolhido pela maioria dos apoiadores do candidato vitorioso do PSL foi o verde e amarelo, inevitavelmente ligado à Bandeira do Brasil. O Hino Nacional foi ouvido em vários locais, ao lado de cânticos evangélicos e do lema “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos!”.

Não faltaram também várias críticas ao PT, tendo como alvo principal não o candidato Fernando Haddad, mas Lula. Em Curitiba, onde o ex-presidente está preso, foi um dos locais em que se viu nas ruas o boneco Pixuleco, com roupa de presidiário.

Mesmo em cidades pequenas, como a terra natal do capitão, a cidade de Glicério, no interior paulista, teve buzinaços na praça da Matriz e queima de fogos. O mesmo ocorreu na cidade de Eldorado, em que foi criado o futuro presidente.

Antes do fechamento das urnas, eleitores de Bolsonaro já se reuniam na Avenida Paulista em São Paulo. Com bandeiras do Brasil e do candidato hasteadas, o grupo gritava palavras de ordem – principalmente contra o PT. Como demonstração de apoio, carros passavam buzinando e motoristas faziam sinais de positivo.

Nos prédios da Avenida Paulista, moradores se dividiam entre a festa e gritos de “ele não”. Esse “embate” se repetiu por outros bairros de São Paulo, como em Pinheiros, Perdizes, Saúde e Mooca

Mas foi só na mesma Paulista que houve a necessidade de intervenção da polícia. Assim que o resultado das eleições foi confirmado, um grupo de simpatizantes petistas, que se concentrava no vão livre do Masp, começou a gritar frases como “ele não” e “Bolsonaro, fascista”. A animosidade entre os grupos foi crescendo até que alguns enfrentamentos foram surgindo.

PMs formaram um cordão de isolamento e marcharam para dispersar os eleitores do PT. “Fora, PT! Fora, PT!”, diziam os manifestantes pró-Bolsonaro. O grupo contrário atirou objetos e garrafas de bebida contra os policiais, além de derrubar lixeiras. A polícia usou balas de borracha na dispersão.

 

 

Foto: RONALDO SILVA/FUTURA PRESS

[the_ad_group id="6840"]