Traficantes que vendiam drogas via WhatsApp são presos pela PF

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Nove traficantes que vendiam maconha, ecstasy e LSD pelo WhatsApp foram presos pela Polícia Federal na Operação Dealer, deflagrada nesta terça-feira, 12. Um alvo está foragido. “Jovens entre 20 e 30 anos, classe média alta”, afirmou o delegado da PF Valdemar Latance Neto, sobre o perfil dos presos.
A Operação Dealer fez buscas nos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Sergipe e Minas. Todos os mandados foram expedidos, a pedido da PF, pela 4ª Vara Criminal Federal de São Paulo.
A investigação aponta que a venda das drogas era feita em um grupo de conversa no aplicativo, que reunia vendedores e compradores. O número de integrantes do grupo variava, segundo a PF, mas chegou a ter 200 pessoas.
“A investigação se concentrou em identificar aquelas pessoas que efetivamente estavam vendendo drogas”, declarou o delegado.
Segundo Latance, as ações eram “coordenadas” e o pagamento era feito por meio de transferência bancária. Os investigados serão indiciados pela prática de crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas, com penas de 3 a 15 anos de prisão e multa.
“Eles faziam entrega de formas variadas, tanto pela via postal quanto entregas combinadas pessoalmente.” O delegado narrou que “a venda de drogas era contínua e tinha relação grande com festas”.
Após a deflagração da Dealer nesta terça-feira, a investigação vai mirar na identificação do patrimônio dos traficantes e também em “quem financiava essa droga e na procedência da droga”. A PF apreendeu cartões e documentos que, na avaliação dos investigadores, vão permitir “o rastreio de quem seria o financiador”.

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