Na última sexta-feira (5), o Metrô lançou o edital de licitação para concessão à iniciativa privada de 13 terminais de ônibus integrados a estações das linhas 1-Azul e 3-Vermelha, por um período de 30 anos.
A medida irá possibilitar uma receita anual para a Companhia estimada em R$10,2 milhões e a redução de custeio de mais de R$ 22 milhões atrelada à administração, manutenção, operação e vigilância desses terminais, além de aumento de receitas não tarifárias.
Para os passageiros que utilizam os terminais diariamente, a concessão vai permitir o acesso a diversos serviços que poderão ser disponibilizados nos locais. As propostas serão abertas no dia 23 de maio a previsão é que os contratos sejam assinados ainda este ano.
Os terminais incluídos no edital são: Parada Inglesa, Santana, Armênia e Ana Rosa, na Linha 1-Azul, e Artur Alvim, Patriarca Norte, Vila Matilde norte, Penha norte, Carrão norte, Carrão sul, Tatuapé norte, Tatuapé sul e Brás na Linha 3-Vermelha.
O contrato prevê que sete terminais edificáveis – Santana, Ana Rosa, Patriarca norte, Vila Matilde norte, Carrão norte, Tatuapé norte e Tatuapé sul – terão exploração comercial dos espaços internos e aproveitamento do espaço aéreo, com a possibilidade de implantação de prédios residenciais, salas comerciais, lojas e espaços de convivência e alimentação.
Terminais recebem 576 mil
passageiros em 220 linhas
Nestes terminais, o projeto determina uma área mínima de construção de aproximadamente 84 mil metros quadrados e um investimento mínimo de R$ 302 milhões. Caberá ao futuro concessionário identificar o potencial mercadológico de cada empreendimento de acordo com as características de cada região e terminal.
Nos outros seis terminais não edificáveis – Parada Inglesa, Armênia, Artur Alvim, Penha norte, Carrão sul e Brás – poderão ser usados somente os espaços da superfície.
Com uma área total de 103 mil metros quadrados, juntos, os 13 terminais em concessão e pontos de ônibus adjacentes recebem uma média de 576 mil passageiros por dia útil que utilizam 220 linhas de ônibus.
Foto:Governo de São Paulo
