Vítima nasceu na Bahia e veio para SP ao 8 meses


No depoimento à polícia, a mãe do adolescente disse que o filho andava, supostamente, com pessoas de caráter duvidoso. Porém, ela disse que nunca havia presenciado ou teve conhecimento de que seu filho havia se envolvido em alguma ocorrência policial.

“Não acordei ainda, não estou acreditando. Vou sentir que ele morreu depois, que ele não vai estar mais na caminha dele. Saio cinco da manhã de casa e não sei o que acontece depois”, disse a mãe, emocionada, na noite deste domingo.

O menino nasceu em Brumado, na Bahia, cidade natal da mãe, que mora há 27 anos em São Paulo. Quando estava grávida, ela voltou para a Bahia e, quando Waldik tinha oito meses, ela retornou a São Paulo.

Waldik era um dos nove filhos de Orlanda. Todos moram na Cohab Barro Branco 2, em Cidade Tiradentes, próximo do local onde ele foi baleado. Segundo a mãe, o adolescente não era bom aluno. Mas estava matriculado no quinto ano. “Era rebelde, mas muito carinhoso”.

A mãe e a irmã de Waldik, Aline Lima, 27, não sabem dizer com quem ele estava no Chevette quando foi baleado. “Os vizinhos disseram que a GCM (Guarda Civil Metropolitana) deu quatro tiros, não tinha razão para fazer isso”, disse Aline.