Vítima de mega-assalto que teve o corpo queimado morre em hospital de Ribeirão

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QUADRILHA – É a segunda morte provocada pelo bando à empresa Prosegur, ocorrido nesta terça (5); durante a fuga, a quadrilha matou um policial rodoviário com um tiro na cabeça

Um morador de rua utilizado como “escudo” pela quadrilha que explodiu uma empresa de transporte de valores em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) morreu no HC (Hospital das Clínicas) na madrugada desta quarta-feira (6).

É a segunda morte provocada pelo mega-assalto à empresa Prosegur, ocorrido nesta terça-feira (5) na zona norte da cidade. Durante a fuga, a quadrilha matou o policial rodoviário Tarcisio Wilker Gomes, 43, com um tiro na cabeça.

O morador de rua Ubiratan Soares Berto, 38, sofreu queimaduras em 60% do corpo e foi levado em estado grave para a unidade de emergência do HC. Ele estava próximo a um dos veículos incendiados pelos criminosos durante a fuga e serviu de “escudo”, conforme policiais.

O ataque em Ribeirão teve ao menos três explosões e mais de mil tiros disparados – a polícia encontrou 597 cartuchos de balas, deflagrados ou intactos. A quantia levada não foi informada pela Prosegur, mas policiais afirmaram que o montante roubado pode chegar a até R$ 60 milhões.

Com cerca de 20 homens, a quadrilha utilizou caminhões e até uma retroescavadeira para bloquear ruas no entorno da empresa, no bairro Campos Elíseos, a apenas dois quilômetros do quartel da Polícia Militar na cidade. O ataque ocorreu por volta das 4h e deixou a região da empresa no escuro, após os criminosos atirarem em cinco transformadores de energia elétrica.

 

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