Metrô é questionado pelo TCE sobre problemas nos contratos da linha 17

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PRAZO – A companhia terá prazo de 30 dias para encaminhar suas respostas ao TCE-SP aos mais de 60 questionamentos feitos pelo conselheiros Antonio Roque Citadini

O Tribunal de Contas do Estado encaminhou ao Metrô mais de 60 questionamentos sobre as obras e contratos para construção do monotrilho da linha 17-ouro, que ligará o aeroporto de Congonhas à estação Morumbi da CPTM.

Assinado pelo conselheiro Antonio Roque Citadini, o despacho é bastante crítico ao empreendimento. “Os elementos existentes no processo demonstram que a Companhia do Metropolitano de São Paulo embarcou em uma aventura, quando decidiu construir a Linha 17 – Ouro”, afirma o relator em determinado trecho do documento.

Em outro momento, que trata das reiteradas mudanças na data de começo das atividades da linha, o relator afirma que “aparentemente o Metrô emitiu ‘aditivo informal’ ao contrato, projetando as obras para o infinito”.

Diante do cenário problemático, Citadini questiona ainda a escolha pelo modal monotrilho: “Os atos praticados na execução dos serviços descaracterizaram o objeto (sistema de transporte por monotrilho), cujas características são a rapidez da instalação, baixa quantidade de desapropriação e menor interferência na rotina urbana”.

A companhia terá prazo de 30 dias para encaminhar suas respostas ao TCE-SP. Um dos principais questionamentos é relativo ao preço total das obras, que de R$ 1,7 bilhão já saltou para R$ 3,17 bilhões, sem incluir as estações.

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