MARCEL RIZZO E PAULO ROBERTO CONDE, ENVIADOS ESPECIAIS
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Usain Bolt se colocou ao lado de Muhammad Ali e de Pelé na história do esporte após vencer os 200 m rasos nesta quinta, no Engenhão, e faturar o seu oitavo ouro olímpico.
O maior velocista da história, tricampeão olímpico e recordista mundial dos 100 m e 200 m, ainda pode ganhar seu 9° ouro nesta sexta, com a equipe da Jamaica no 4 x 100 m.
“Estou tentando ficar entre os maiores da história. Estar entre [Muhammad] Ali e Pelé. Eu espero que depois dos Jogos Olímpicos eu esteja nessa lista”, afirmou.
Bolt perguntou aos jornalistas se precisava fazer algo mais para provar que é o maior velocista da história. Os números, claro, mostram isso. Único a vencer os 100 m e os 200 m três vezes em Olimpíadas -nesta quinta ele ainda se tornou, aos 29 anos, o mais velho a vencer os 200 m em Jogos Olímpicos.
“O que mais eu preciso para provar ao mundo que sou o maior?”, disse Usain Bolt.
Ele admitiu que seu corpo não respondeu na parte final da prova -ele queria fechar seu ciclo olímpico com mais um recorde, se não o mundial (marca de 19s19 nos 200 m), o olímpico (19s30). Mas fez 19s78, e resmungou ao cruzar a linha de chegada olhando para o cronômetro oficial, a sua esquerda.
“Eu corri o máximo que eu podia. Mas meu corpo não respondeu. Estou ficando velho”, afirmou Bolt.
