CHORO – Na tarde deste domingo (28), uma leitora fez a irlandesa Marian Keyes chorar ao pedir a palavra. O motivo foi um discurso feminista da jovem, que arrancou aplausos
Eles gritam, eles pulam -pulam mesmo -, eles suspiram. São os fãs, até mais que os autores, o destaque do primeiro fim de semana da Bienal do Livro de São Paulo, que vai até o dia 4 de setembro. Na tarde deste domingo (28), uma leitora fez a irlandesa Marian Keyes chorar ao pedir a palavra. O motivo foi um discurso feminista da jovem.
“As mulheres precisam muito de você. Acho que todas nós olhamos diferente umas para as outras depois de ler seus livros”, afirmou a leitora. Em “Melancia” (Bertrand Brasil), a autora relata uma relação abusiva. Em “Cheia de Charme”, a irlandesa fala de violência doméstica. A própria Keyes já havia feito um discurso feminista mais cedo.
No sábado (27), a surpresa foi por conta de uma fã de Jennifer Niven. Em “Por Lugares Incríveis” (Seguinte), a autora americana conta a história de dois jovens depressivos com tendências suicidas. L.B., de 15 anos, pegou o microfone para contar que se correspondia com a autora e agradecer sua ajuda.
“Tenho falado com você durante um ano, você me ajudou a superar as minhas dificuldades”, disse L.B. À reportagem, a adolescente contou sofrer de transtorno borderline. Diz que escreve para Niven desde que o livro foi lançado no Brasil. “Sempre que eu me sentia triste, eu escrevia para ela. Ela dizia que eu era importante.”
O que escapou aos olhos do público, porém, foi que Nivem havia pedido para a Companhia das Letras organizar um encontro entre ela e L.B. A reunião aconteceu por volta de 22h e foi um chororô só. Niven havia trazido presentes para a fã.
