Corpo de Carlos Alberto Torres é enterrado em meio a homenagens de torcidas


Em meio a muitas homenagens das quatro grandes torcidas cariocas, o corpo de Carlos Alberto Torres foi enterrado às 11h25 desta quarta-feira (26) no cemitério do Irajá, na zona norte do Rio de Janeiro O capitão do tricampeonato mundial da seleção brasileira morreu na última terça-feira (25), vítima de um infarto fulminante.
Com passagens de destaque por Botafogo, Fluminense e Flamengo, Torres recebeu o carinho também dos torcedores do Vasco em uma prova de que em sua carreira vitoriosa como jogador e técnico deixou boa impressão por onde passou. O Capita, apelido pelo qual era carinhosamente chamado, também fez sucesso no Santos, clube no qual foi pentacampeão paulista.
Durante uma rápida cerimônia, as cerca de 300 pessoas presentes cantaram o hino brasileiro e a tradicional “todos juntos vamos, pra frente Brasil. Salve a seleção”, música que marcou a campanha do tricampeonato em 1970, no México.
Depois do velório realizado na sede da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), o corpo do ex-lateral da seleção foi transportado em um carro dos bombeiros até o cemitério de Irajá em um cortejo que teve início às 9h40. Com uma bandeira o Brasil e coroas de flores em sua homenagem, o carro percorreu o trajeto em meio a aplausos.
O corpo de Carlos Alberto Torres chegou ao cemitério pouco antes das 11h. Marcaram presença no funeral familiares, amigos e ex-companheiros, como o técnico Carlos Alberto Parreira e o capitão do pentacampeonato Cafu. A CBF foi representada por Coronel Nunes, vice-presidente da entidade. Paulo César Caju foi o único jogador do tricampeonato presente.
“Ele foi nosso eterno capitão; foi nossa referência, dentro e fora de campo. Ele defendia e atacava com facilidade, com muita intensidade. E tecnicamente era muito bom. Ele é unânime em todo o lugar do mundo, o que faz dele um dos melhores de todos os tempos”, disse Cafu ainda durante o velório.