Integrantes de movimentos sociais, centrais sindicais e de defesa dos direitos da comunidade negra reuniram-se na capital paulista para um dia inteiro de atos para celebrar o Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado neste domingo (20). Os atos ocoreram na avenida Paulista, e culminaram na 13ª Marcha da Consciência Negra, que saiu do Museu de Artes de São Paulo (Masp) para terminar na Praça da República.
Neste ano, o manifesto teve como tema principal Fora Temer e Nem um Direito a Menos. Uma das bandeiras dos participantes foi a não aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que propõe o congelamento dos gastos públicos por 20 anos. Os movimentos sociais alegam que, se aprovada, a PEC atingirá principalmente os programas sociais voltados para a educação e a saúde. Eles também são contrários à reforma da Previdência.
Entre as reivindicações estão ainda a manutenção e fortalecimento das políticas públicas de promoção da igualdade racial nas cidades em que ainda não existem; manutenção das políticas públicas para as mulheres, especialmente para as negras; e defesa de políticas de ação afirmativa, com corte racial e de gênero, com implantação de medidas para ampliar a participação de mulheres negras nos espaços e poder.