Governo Alckmin decide antecipar troca do comando da Polícia Militar

SÃO PAULO, SP, 02.12.2016: SEGURANÇA-SP - Ricardo Gambaroni - As polícias Civil e Militar formam 30 delegados e 30 oficiais no Curso Superior de Polícia Integrado (CSPI), na manhã desta sexta-feira (2), no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, na zona sul da cidade. O curso é reconhecido como doutorado e torna os policiais aptos a exercerem funções estratégicas e de planejamento no alto escalão de suas instituições. (Foto: Chello/FramePhoto/Folhapress)
Único jornal diário gratuito no metrô

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu antecipar a troca no comando da Polícia Militar de São Paulo em meio à sequência de resultados ruins nos índices de roubos. Prevista originalmente para maio, devido à aposentadoria do atual comandante, coronel Ricardo Gambaroni, a mudança na cúpula da corporação deve ocorrer logo depois do Carnaval, em março.

Segundo a reportagem apurou, a troca foi anunciada numa reunião na noite de segunda-feira (20) com a participação do secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, do coronel Gambaroni e ainda de seu provável substituto, coronel Nivaldo Restivo, que é hoje comandante do Choque.

Integrantes do governo Alckmin ligados à pasta dizem haver um descontentamento interno com Gambaroni (no cargo desde 2015) devido ao avanço de crimes patrimoniais no Estado, incluindo ataques a cargas. No caso dos roubos em geral, os registros subiram 5,19% no ano passado e bateram recorde desde 1999.

Um policiamento ostensivo eficaz, tarefa da Polícia Militar, é uma das cobranças de especialistas da área para combater esse tipo de crime. A chefia da Polícia Civil, responsável pelas investigações dos crimes, não deve mudar – segue a cargo do delegado Youssef Abou Chahin.