Reunidos em assembleia na noite desta quarta-feira (22) na sede do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, os funcionários do Metrô desistiram de paralisar as atividades em protesto contra a proposta do governo relativa ao pagamento da PR (Participação de Resultados). A paralisação estava marcada para esta quinta-feira (23).
Segundo informações do sindicato, no próximo dia 6 será realizada nova assembleia, com a retirada dos uniformes dos funcionários como forma de protesto. “Já no dia 7, teremos indicativo de greve e, no dia 15 de março, iremos paralisar por 24 horas contra a reforma da Previdência Social”, explicou o diretor de comunicação da entidade, Alex Santana.
Mais cedo, uma reunião entre o sindicato e o governo paulista terminou sem acordo. O encontro de conciliação, que durou cerca de três horas, foi realizado no TRT (Tribunal Regional do Trabalho).
Os trabalhadores pedem que o Estado se comprometa a pagar a PR (Participação de Resultados) referente ao ano passado. Segundo os sindicalistas, o governo disse que não tinha verba para isso. “A proposta ora apresentada leva em conta, no pagamento PPR/2016, a grave crise econômica dos diversos segmentos da economia, que afeta diretamente a arrecadação tributária da Cia. Do Metrô de São Paulo com a redução dos passageiros pagantes e o aumento dos passageiros gratuitos”, aponta a ata.
Segundo argumento do Metrô na reunião, “as projeções para 2017 apresentadas no fluxo de caixa não poderão neste momento suportar o pagamento de uma folha”.
