A ex-mulher do fundador da torcida organizada Mancha Verde, Moacir Bianchi, morto com 22 tiros na última quinta-feira (2), prestou nesta segunda-feira (6) depoimento no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), em São Paulo. Também foram ouvidas duas filhas de Bianchi. Segundo o advogado Jonas Marzagão, o depoimento dos parentes é uma questão de rotina para informar detalhes que possam esclarecer quem são os mandantes do crime.
“A família saiu confiante no trabalho do DHPP, e espera que o culpado seja preso”, disse Jonas Marzagão. “A polícia perguntou o básico, mas nada que os familiares soubessem. Eles não detalharam nada sobre a investigação porque tudo está sob sigilo.”
Devem ser ouvidos outros integrantes da torcida e o atual presidente, Anderson Nigro. A polícia investiga se Moacir Bianchi foi jurado de morte, pouco antes de ser assassinado, durante reunião na sede da Mancha Alviverde, na qual o clima estava tenso. As filhas e a ex-mulher de Bianchi não falaram com a imprensa.