A Mancha Verde descaracterizou completamente a sua sede que ficava na Rua Caraíbas, quase em frente ao Allianz Parque, na zona oeste de São Paulo. Na noite da última segunda-feira (6), o local teve as suas paredes externas mantidas apenas na cor bege, sem menções ao grupo. Além disso, o boneco que representava os torcedores também não é mais usado como decoração.
O fato acontece quase uma semana depois de Moacir Bianchi, um dos fundadores da principal torcida organizada palmeirense, ter sido encontrado morto com 22 tiros. A Polícia Civil diz ter identificado um dos suspeitos.
As investigações do caso apontam para uma briga interna entre facções da Mancha, de diferentes regiões da cidade, mas a Polícia ainda trata como possibilidade que a morte de Moacir tenha sido motivada por questões profissionais, não ligadas à torcida.
Horas depois de o assassinato de Moacir ter sido confirmado, a Mancha já havia avisado que encerraria as suas atividades por tempo indeterminado. De lá para cá, não funcionou de maneira regular. Há, neste momento, conversas para que uma “nova Mancha Verde” surja, mas ainda não é possível dar uma previsão para a volta do grupo às atividades normais.