A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (3) que gastou R$ 17 milhões para a realização de 342.741 procedimentos para zerar praticamente a fila de 485.300 exames. Segundo a Prefeitura, a fila de exames remanescentes do ano passado zerou, mas ainda restam 88 mil exames para serem feitos relativos a agendamentos de 2017.
O projeto Corujão da Saúde, anunciado pelo prefeito João Doria no início da gestão, contou com a parceria de hospitais da iniciativa privada, que realizaram 20% dos exames da demanda reprimida. Os outro 80% dos exames foram realizados em hospitais públicos de São Paulo.
“O nosso projeto atendeu o nosso compromisso. Uma boa gestão da saúde permitiu a implantação do Corujão da Saúde. Não tem milagre, não tem a busca por recursos extraordinários. Nós identificamos o problema, montamos um grupo de trabalho e fizemos os convênios para ajudar a população”, disse o prefeito.
Segundo Doria, os exames do Corujão foram marcados das 6h às 2h e horários abertos em hospitais particulares durante o dia tiveram prioritariamente pacientes grávidas e idosos. De acordo com o secretário da Saúde, Wilson Polara, só com exames realizados pelos hospitais privados foram gastos R$ 9 milhões pela Prefeitura.
A partir de agora os hospitais da iniciativa farão exames apenas da demanda reprimida. Polara afirma que “a ideia agora é que o paciente leve 30 dias, em alguns casos no máximo 60 dias, para fazer o exame. É algo automático, sai com o pedido e já entra na fila”, salientou.