Nova tarifa de integração de ônibus, Metrô e CPTM valerá neste sábado

SÃO PAULO,SP,10.04.2017:STJ-REAJUSTE-TARIFAS-TRANSPORTE - Movimentação de passageiros na área de embarque do Metrô no Terminal Jabaquara, em São Paulo (SP), na manhã desta segunda-feira (10). Uma decisão tomada pelo STJ permite aumento no valor dos bilhetes de integração entre trens e metrô com os ônibus da capital, cujas tarifas são definidas pela prefeitura. No início do ano, o governador Geraldo Alckmin havia aumentado o preço do bilhete de integração com os ônibus e das passagens intermunicipais, mas uma decisão judicial suspendeu o reajuste. (Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Folhapress)
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A tarifa de integração do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) com os ônibus da SPTrans começa a valer neste sábado (15), informou a assessoria da Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo. A ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), reverteu na sexta (7) uma decisão de fevereiro do ministro Humberto Martins, também do STJ, e autorizou o reajuste. A ação contra o aumento foi proposta pela bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

O governo anunciou em 30 de dezembro do ano passado o reajuste da integração ônibus- Metrô-CPTM. O aumento havia sido suspenso em 6 de janeiro pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, e o governo estadual recorreu ao STJ.

O secretário dos Transportes, Clodoaldo Pelissioni, disse que a principal tarifa de integração, o bilhete único, “é ainda 10% de desconto em cima da tarifa congelada de R$ 3,80”. Segundo ele, “a segunda tarifa mais barata da Grande São Paulo, só perde para Taboão da Serra” diminuto município em que a tarifa custa R$ 3.

“Nossa tarifa continuará sendo a mais barata”, defendeu. Ainda de acordo com o secretário, menos da metade dos usuários serão afetados pelo reajuste. A pasta estima que pesará no bolso de 40%. Pelissioni ainda afirmou que o aumento é necessário por conta dos reajustes previstos nos contratos, além do dissídio dos funcionários. “Com isso nós temos que repor essas perdas nas empresas, tanto no Metro quanto na CPTM”.