O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad depôs nesta terça-feira (13) à Corregedoria-Geral do Ministério Público sobre sua declaração de que o promotor de Justiça Marcelo Milani teria supostamente pedido propina de R$ 1 milhão para não ingressar com ação judicial contra a lei que permitia à Prefeitura emitir R$ 420 milhões em títulos chamados CIDs (Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento), que ajudaram o Corinthians a viabilizar a construção da Arena em Itaquera. A afirmação foi feita em texto publicado no site da revista “Piauí”.
Em entrevista coletiva após o depoimento, Haddad disse que apenas reiterou o que dissera ao Ministério Público em 2016. “Trouxe as informações para o corregedor, e ele tem o caminho das pedras para chegar à verdade. Se você é informado de um fato desses e não comunica, o agente público prevarica. Ao agente público não é dado o direito de não encaminhar uma informação como essas. Você não pode guardar uma informação dessas sob o risco de responder por prevaricação”, afirmou.
Em nota, Milani disse que estranha o fato de o ex-prefeito acusá-lo “falsa e levianamente.”
