Metrô de SP fecha bicicletários na Vila Madalena e em Santa Cecília

***FOTO DE ARQUIVO*** O bicicletário da estação Santa Cecília do Metrô (região central de São Paulo), da linha 3-vermelha, vai fechar a partir desta sexta (15). O anúncio da companhia, ligada à gestão Geraldo Alckmin (PSDB), foi feito por cartazes afixados e avisos por escrito entregues a ciclistas. SÃO PAULO, SP, BRASIL, 14-01-2013 12h37: Bicicletário da estação Santa Cecília do metrô, no centro de São Paulo , fechado por falta de recursos. (Foto Eduardo Knapp/Folhapress, Cotidiano)
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O bicicletário da estação Santa Cecília do Metrô (região central de São Paulo), da linha 3-vermelha, vai fechar a partir desta sexta (15). O anúncio da companhia foi feito por cartazes afixados e avisos por escrito entregues a ciclistas. É o terceiro bicicletário alvo de desativação pela empresa. O da estação Vila Madalena (zona oeste), da linha 2-verde, fechou no dia 26 de agosto, quando foi substituído por um paraciclo – opção menos segura, por não haver funcionários controlando o uso.

Anteriormente, o do Paraíso, das linhas 1-azul e 2-verde, havia sido desativado. Em ambos, o Metrô culpou a baixa procura. No caso da estação Santa Cecília, 15 das 18 vagas estavam ocupadas na manhã desta quarta (13). Segundo funcionários, essa é a média diária de uso do equipamento. Em alguns momentos, afirmam, chega a faltar vaga.

Morador de Francisco Morato (Grande SP), Edmílson Manoel dos Santos, 53, ficou revoltado com o fechamento. “Usava aqui todos os dias faz um ano, o serviço é ótimo, não há outro igual.” Santos deixa sua bicicleta no local durante a noite e pega no dia seguinte. Ele a usa para fazer carretos no comércio da região do Brás. “Cheguei a deixá-la no bicicletário do Parque Dom Pedro, mas a segurança lá não é boa e o cadeado estava quebrado quando cheguei.”

 

 

Pontos fechados vão ser substituídos por paraciclos

 

O Metrô afirmou em nota que “está substituindo bicicletários por paraciclos para adequar a utilização dos equipamentos em função da demanda de usuários do serviço, otimizando os custos de manutenção dos espaços – cerca de R$ 1,4 milhão em 2016.”

Segundo a empresa, a estratégia adotada “segue experiências internacionais observadas nos maiores metrôs do mundo”. A empresa não se manifestou sobre a preocupação dos usuários com a segurança.

Em nota, a SPTrans afirmou que o SPUrbanuss, sindicato que reúne as viações de ônibus da cidade, é responsável pela administração dos terminais municipais e que “buscará soluções para contribuir com o combate” aos furtos de bicicletas no Terminal Amaral Gurgel.

O sindicato disse que é responsável “pelos serviços de manutenção, limpeza e fiscalização das áreas de operação e que os bicicletários continuam com as mesmas regras”. Afirmou ainda que os funcionários vão aprimorar as rondas.