Policiais militares da equipe de busca e apreensão do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran), que prestam serviço ao Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP), apreenderam nesta terça-feira (3/10) três veículos que, juntos, somam mais de R$ 18 milhões em débitos.
Os veículos, um caminhão, uma Parati e uma Saveiro, pertencem a empresas. A Parati, fabricada em 2012, está registrada em São Paulo. No total, o carro acumula R$ 960 mil em dívidas relativas a 657 infrações de trânsito (a maioria municipais) e impostos. Dirigir manuseando o celular e em excesso de velocidade são as principais causas das multas.
Já a Saveiro, fabricada em 2010 e registrada em Assis, possui R$ 5,07 milhões em dívidas por infrações de trânsito e impostos. São 2.260 infrações registradas, a maior parte por desrespeitar o rodízio.
O excesso de velocidade é a principal causa dos R$ 12,7 milhões em débitos acumulados em 1.109 infrações recebidas por um caminhão fabricado em São Bernardo (ano 2010).
As apreensões ocorreram por falta de licenciamento durante fiscalização na Marginal Pinheiros. Eles foram encaminhados aos pátios Novo Mundo e Presidente Wilson e poderão ser relacionados para leilão. Os valores arrecadados serão descontados do total de débitos, ficando o restante da dívida em nome dos proprietários.
De janeiro a outubro de 2017, a equipe do CPTran apreendeu 204 veículos, que acumulam mais de R$ 300 milhões em débitos. Nesses casos, boa parte dos débitos foi gerada porque a pessoa jurídica responsável pelo veículo não indicou o condutor responsável pelas infrações.
Se a empresa não indicar o condutor que dirigia no momento da autuação, o valor da multa é multiplicado pelo número de vezes que aquela mesma infração se repetiu nos 12 meses anteriores. Ou seja, se o veículo foi multado por avanço de sinal vermelho dez vezes no último ano, será aplicada uma multa por não indicação de condutor no valor de R$ 2.934,70 — o valor original de R$ 293,47 multiplicado por dez.
