Trump pede cooperação contra Coreia do Norte e fecha acordo comercial com China

U.S. President Donald Trump and China's President Xi Jinping (unseen) meet business leaders at the Great Hall of the People in Beijing, China, November 9, 2017. REUTERS/Thomas Peter ORG XMIT: PEK30
Único jornal diário gratuito no metrô

O presidente dos EUA, Donald Trump, aproveitou o encontro nesta quinta (9) com seu homólogo chinês, Xi Jinping, para pressionar o país asiático a redobrar os esforços para controlar “ameaça” norte-coreana. Em tom amigável, Trump afirmou que a China pode solucionar “fácil e rapidamente” os problemas relacionados à presença de armas nucleares na península coreana, já que o país liderado por Jinping é o maior parceiro comercial e diplomático da Coreia do Norte.

 

O mandatário chinês disse concordar que a Coreia do Norte precisa eliminar seu arsenal nuclear e afirmou que os EUA e a China devem pleitear sanções do Conselho de Segurança da ONU contra Pyongyang. Jinping, porém, não anunciou nenhuma medida concreta para frear os avanços belicistas da Coreia do Norte.

Em entrevista coletiva em Pequim, Trump também mostrou descontentamento com o desequilíbrio nas relações comerciais entre China e EUA, mas culpou seus próprios antecessores na Casa Branca pelo mau desempenho americano. Nesta quarta (8), Trump afirmou que o deficit comercial dos EUA com a China, de US$ 347 bilhões em 2016, era “constrangedor de tão ruim”.
O presidente dos EUA disse ainda que não culpa os chineses por tirar vantagem dos americanos e que Jinping merece elogios por liderar um país que deixou os EUA “para trás”.

 

ACORDO

Donald Trump e Xi Jinping anunciaram a assinatura de um documento que prevê por volta de US$ 250 bilhões (R$ 815 bilhões) em acordos comerciais entre corporações chinesas e americanas.
Segundo Jinping, a economia chinesa está se tornando cada vez mais aberta e transparente para empresas de outros países. Para o líder chinês, o desenvolvimento permanente de alianças econômicas entre a China e os EUA contribuem para o crescimento global e devem se expandir.

 

(FOLHAPRESS)

Thomas Peter/Reuters