Se a capital paulista está de feriado pelos seus 464 anos de fundação nesta quinta-feira (25), a situação é bem diferente nos postos de saúde da cidade.
Hoje, no primeiro dia da campanha emergencial de vacinação fracionada contra a febre amarela na capital, as unidades básicas de saúde amanheceram com muita fila e usuários desinformados à procura da imunização.
Em alguns postos, a aglomeração de gente forçou a direção das unidades a chamar apoio de guardas-civis para manter a segurança durante o processo de vacinação.
Na UBS Vila Praia, distrito de Vila Sônia, na zona sul, a GCM controlou os ânimos das pessoas que, irritadas, se aglomeravam numa fila que dobrava o quarteirão, por volta das 8h59.
Uma funcionária do posto precisou se dirigir até a fila para informar as pessoas de que só iriam se vacinar ali quem já estava com a senha em mãos. “Cada posto está fazendo a sua organização. Aqui só vai se vacinar quem tiver com a senha que já foi distribuída ontem [quarta, 24]”, disse.
A funcionária ainda informou que os moradores da região precisam se dirigir ao posto com um comprovante de endereço. “Vocês apresentam o comprovante, agendam a vacinação e pegam a senha”, complementou.
Na UBS Arariba, na Vila Andrade, a fila era enorme por volta das 8h quando o posto abriu. Porém, a situação já estava normalizada pro volta das 9h30 e com cerca de 30 pessoas esperando pela vacina.
Na UBS Maracá, no Capão Redondo, na zona sul, o mesmo problema: muita fila nas primeiras horas do atendimento.
A estratégia das autoridades de saúde é disponibilizar a senha diretamente à população das áreas de risco -na capital, são 20 distritos das zonas leste e sul da cidade. No Estado, outras 53 cidades vão receber a dose fracionada. No Rio de Janeiro, a campanha emergencial também começou em 15 cidades do Estado.
(Folhapress)
Foto: Peter Leone/Futura Press/Folhapress