Haddad afirma a pastores que presidente não pode se impor em temas como aborto

S�O PAULO, SP, 13.06.2017: Depoimento de Fernando Haddad -SP-O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad concede coletiva após prestar depoimento,no Ministério Público, no Centro de São Paulo (SP), na tarde desta terça-feira (13), sobre sua declaração de que o promotor de Justiça Marcelo Milani teria supostamente pedido propina de R$ 1 milhão para não ingressar com ação judicial contra a lei que permitia à Prefeitura emitir R$ 420 milhões em títulos chamados CIDs que ajudaram o Corinthians a viabilizar a construção da Arena em Itaquera. São Paulo, SP, terça-feira (13). (Foto: Marivaldo Oliveira/Codigo19/Folhapress)
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Em encontro com pastores evangélicos na capital paulista, o candidato do PT ao Planalto, Fernando Haddad, declarou nesta quarta-feira, 17, seu histórico cristão e disse que “abraçou o cristianismo”. Tentando combater o que considera notícias falsas disseminadas por Jair Bolsonaro (PSL) contra ele, Haddad afirmou que tem a verdade como um valor em sua campanha.

Ao falar sobre temas sensíveis aos evangélicos, como a legalização do aborto e drogas, Haddad disse que o presidente da República não pode impor sua posição no País. “O Poder Executivo tem limitações que devem ser respeitadas, um presidente não pode ser eleito para impor seu ponto de vista sobre as coisas”, disse o candidato.

Católico de tradição ortodoxa, Haddad usou termos religiosos ao falar que Deus deu dom às pessoas e que o Estado precisa dar oportunidades, além de atacar Bolsonaro. “Quem não me conhece não vai me conhecer pelo WahtsApp do meu adversário. Tem que conhecer pelo que eu falei”, disse o presidenciável, fazendo apelo para que os evangélicos procurem lhe conhecer. “Vocês vão ver verdade nos meus olhos”, declarou o ex-prefeito de São Paulo.

 

Foto: Marivaldo Oliveira/Folhapress