Lília Cabral interpreta a 1ª vilã da carreira em ‘O Sétimo Guardião’

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A obra do autor Aguinaldo Silva é marcada, entre outras coisas, pelo rol de vilãs inesquecíveis, passando por figuras como Perpétua, de Tieta, Nazaré Tedesco, de Senhora do Destino, e Tereza Cristina, de Fina Estampa. Mérito do texto e, claro, das atrizes.

Agora, chegou a vez de Valentina Marsalla se juntar a essa poderosa lista das malvadas de Aguinaldo na próxima novela das 9, O Sétimo Guardião, que estreia nesta segunda, 12, na Globo. Ao ouvir essa observação durante a entrevista, Lília Cabral, que dará vida a Valentina, mesmo com toda sua trajetória irretocável como atriz, não esconde o frio na barriga.

“Quando você fala que ela tem tudo para ser como as outras vilãs do Aguinaldo, isso já me remete a uma responsabilidade muito grande, porque as vilãs dele ficam eternizadas”, diz Lília, por telefone, do Rio, em um dos intervalos de gravação da novela.

“Todo mundo lembra da Perpétua, da Nazaré, da Altiva, todas aquelas nas quais ele colocou seu maior veneno nos personagens. Elas surpreenderam, e as atrizes arrebentaram. Então, entro nessa história com essa responsabilidade.”

Será a primeira vilã da carreira da atriz. É que, apesar de toda a amargura que carregavam suas personagens Marta, em Páginas da Vida (2006) e Maria Marta, em Império (2014), Lília não as considera vilãs. A constatação surpreende: por que só agora apareceu uma vilã para ela? “Já pensei, mas não sei. Para mim, as coisas aconteceram e acontecem quando têm que acontecer. Lógico que a gente pensa na vilã. Mas fazer uma vilã da carochinha não quero, não”, diverte-se.

De fato, da maneira como Valentina foi construída, de malvada de história infantil ela não tem nada. Moradora de Serro Azul, Valentina foge da cidade depois de ser abandonada no altar pelo noivo, Egídio (Antonio Calloni) – que, para se tornar um dos guardiões do segredo da fonte local, não pode se casar. Grávida dele (sem ele saber), promete nunca mais voltar (a versão mais jovem de Valentina será interpretada pela filha de Lília, Giulia, que fará uma participação especial).

Em São Paulo, ela se tornou uma das grandes empresárias do ramo de cosméticos. E só consegue ver no filho, Gabriel (Bruno Gagliasso), um meio de conseguir tirar vantagem de alguma forma: seja na cidade grande – ela quer que o filho se case com a herdeira de uma fortuna -, seja em Serro Azul – para onde parte o filho, passando a integrar o grupo dos 7 guardiões. “Ela volta à cidade para se vingar. Vai atrás do filho, mas o que ela mais quer é se vingar, e, quando chega lá e descobre que existe uma fonte que pode torná-la mais rica do que já é, então vai pensar nela mesmo e não vai medir esforços para conseguir o que deseja”, descreve Lília.

 

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A obra do autor Aguinaldo Silva é marcada, entre outras coisas, pelo rol de vilãs inesquecíveis, passando por figuras como Perpétua, de Tieta, Nazaré Tedesco, de Senhora do Destino, e Tereza Cristina, de Fina Estampa. Mérito do texto e, claro, das atrizes.

Agora, chegou a vez de Valentina Marsalla se juntar a essa poderosa lista das malvadas de Aguinaldo na próxima novela das 9, O Sétimo Guardião, que estreia nesta segunda, 12, na Globo. Ao ouvir essa observação durante a entrevista, Lília Cabral, que dará vida a Valentina, mesmo com toda sua trajetória irretocável como atriz, não esconde o frio na barriga.

“Quando você fala que ela tem tudo para ser como as outras vilãs do Aguinaldo, isso já me remete a uma responsabilidade muito grande, porque as vilãs dele ficam eternizadas”, diz Lília, por telefone, do Rio, em um dos intervalos de gravação da novela.

“Todo mundo lembra da Perpétua, da Nazaré, da Altiva, todas aquelas nas quais ele colocou seu maior veneno nos personagens. Elas surpreenderam, e as atrizes arrebentaram. Então, entro nessa história com essa responsabilidade.”

Será a primeira vilã da carreira da atriz. É que, apesar de toda a amargura que carregavam suas personagens Marta, em Páginas da Vida (2006) e Maria Marta, em Império (2014), Lília não as considera vilãs. A constatação surpreende: por que só agora apareceu uma vilã para ela? “Já pensei, mas não sei. Para mim, as coisas aconteceram e acontecem quando têm que acontecer. Lógico que a gente pensa na vilã. Mas fazer uma vilã da carochinha não quero, não”, diverte-se.

De fato, da maneira como Valentina foi construída, de malvada de história infantil ela não tem nada. Moradora de Serro Azul, Valentina foge da cidade depois de ser abandonada no altar pelo noivo, Egídio (Antonio Calloni) – que, para se tornar um dos guardiões do segredo da fonte local, não pode se casar. Grávida dele (sem ele saber), promete nunca mais voltar (a versão mais jovem de Valentina será interpretada pela filha de Lília, Giulia, que fará uma participação especial).

Em São Paulo, ela se tornou uma das grandes empresárias do ramo de cosméticos. E só consegue ver no filho, Gabriel (Bruno Gagliasso), um meio de conseguir tirar vantagem de alguma forma: seja na cidade grande – ela quer que o filho se case com a herdeira de uma fortuna -, seja em Serro Azul – para onde parte o filho, passando a integrar o grupo dos 7 guardiões. “Ela volta à cidade para se vingar. Vai atrás do filho, mas o que ela mais quer é se vingar, e, quando chega lá e descobre que existe uma fonte que pode torná-la mais rica do que já é, então vai pensar nela mesmo e não vai medir esforços para conseguir o que deseja”, descreve Lília.

Foto:João Cotta Globo