Taxa de desemprego entre mulheres da Grande São Paulo cai para 18,1%


A taxa de desemprego das mulheres na região metropolitana de São Paulo diminuiu 1,6 ponto percentual, passando de 19,7%, em 2017, para 18,1%, em 2018. Não havia queda desde 2013. Os dados fazem parte do boletim da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgados nesta quinta-feira (28), que analisa a presença das mulheres no mundo do trabalho. O percentual, no entanto, ainda é maior que a média da região, a qual, em dezembro do ano passado, estava em 15,1%.
O rendimento médio do trabalho das mulheres teve retração de 1,6% de 2017 para 2018, valendo R$ 11,08 por hora. O valor equivale a 86% do recebido pelos homens. Essa relação era de 87% em 2017. No entanto, a diferença já alcançou 74%, em 1998.
A participação feminina no mercado de trabalho da região metropolitana diminuiu de 55,1%, em 2017, para 54,2%, no ano passado. A maior inserção desse segmento foi registrada em 2008, quando o percentual alcançou 56,4%. O percentual considera a proporção de mulheres com 10 anos ou mais de idade que estão ocupadas ou desempregadas. “A leve recuperação econômica nesse último período não foi suficiente a ponto de estimular maior participação da força de trabalho”, avaliam as entidades.
O número médio de pessoas nas famílias da região metropolitana diminuiu de 3,2 para 2,9 indivíduos, considerando os biênios 2007-08 e 2017-18. Isso ocorreu principalmente, segundo a pesquisa, pela redução do número médio de filhos, que passou de 1,3 para 1 filho por família.

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