Com a promessa de se diversificar, Rock in Rio busca novos espaços e inovação

Alexandre Macieira/ Riotur

Agência Estado – Foto: Alexandre Macieira/RioTur

Com a promessa de embalar uma festa sem fim e com o maior número de atrações da sua história, o Rock in Rio começa nesta sexta-feira, 27, sua 20ª edição, em sua casa original: o Rio de Janeiro.

Com a maior Cidade do Rock da história, em 385 mil m² no Parque Olímpico, e ingressos ainda disponíveis para quatro dos sete dias, o festival reúne no line-up bandas de rock de estádio (Foo Fighters, Red Hot), velharias repetidas (Bon Jovi, Iron Maiden), muita música pop e algumas novidades interessantes. Drake é o headliner do primeiro dia, alguns encontros do palco Sunset prometem bons momentos e palcos menores, espalhados pelo festival, passam a receber atenção, com curadorias mais atentas. A expectativa é vender todos os ingressos e receber 700 mil pessoas.

Para a vice-presidente do Rock in Rio, Roberta Medina, a Cidade do Rock parece menor, apesar dos 60 mil m² a mais do que na última edição. “São 17 palcos, teremos muita coisa acontecendo”, disse, na semana dos preparativos finais de abastecimento do local. Quem vier tem de organizar bem a agenda”, sugere. Um aplicativo oficial oferece a possibilidade de maneira interativa.

Num ano em que os governos têm questionado iniciativas culturais por todo o Brasil, ela afirma que o Rock in Rio não passou por problemas com a esfera pública. “Sempre foi um trabalho de parceria, com respeito e admiração. Temos mais de 50 entidades públicas trabalhando conosco há meses”, diz Roberta.